Nos pacientes com o problema, mas que tomavam antiácidos, o risco de adquirir a doença foi reduzido em 41% em comparação aos demais
Nicholas Bakalar/New York Times
A azia frequente aumenta o risco de câncer na garganta, e os antiácidos de venda livre podem oferecer proteção, descobriu um novo estudo publicado no periódico “Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention”.
Os pesquisadores estudaram a incidência de azia e o uso de medicamentos em 631 pacientes com carcinoma de células escamosas da garganta e das cordas vocais, que não fumavam nem consumiam bebidas alcoólicas em excesso. Os participantes foram relacionados a 1.234 pessoas saudáveis de um grupo de controle.
Após levar em conta os fatores idade, sexo, raça, tabagismo, consumo de álcool, infecção pelo HPV-16, nível educacional e índice de massa corporal, eles descobriram que as pessoas tinham um histórico de azia frequente estavam 78% mais propensas a ter câncer que as que não relataram o problema.
Nos pacientes com azia frequente que tomavam antiácidos, o risco de câncer foi reduzido em 41 por cento, em comparação com os que não tratavam o problema.
“Nós confirmamos que a azia é um fator de risco independente, e o tratamento padrão com o uso de antiácidos talvez reduza o risco de câncer de garganta”, afirmou Scott M. Langevin, principal autor do estudo e professor adjunto de epidemiologia da Universidade de Cincinnati.
O risco não foi reduzido entre os participantes que tomavam os medicamentos conhecidos como inibidores de bomba de prótons (Prilosec e outros) ou anti-histamínicos h2 (como o Zantac, por exemplo). Isso talvez se deva ao fato de que pessoas que tomam esses medicamentos estão propensas a ter refluxo gastroesofágico e não que eles sejam ineficazes, relatou o estudioso.
Fonte: O Tempo
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